Sebastian
parecia saber exatamente o que ela queria. Afastou-se um pouco, fez que ela se
sentasse na arca ao lado, e fixou o olhar nos lábios trêmulos. Então, cobriu-os
com os dele.
Foi
um beijo suave... cauteloso... divino... delicioso!!! Ele avançou pela curva
dos lábios com a língua e depois introduziu-a desavergonhadamente na boca de
Isabelle. Ela pensou que devia reagir, agir decentemente, como uma lady bem
nascida e comportada. Ele não devia estar fazendo aquelas coisas.
Mas
a verdade é que tinha perdido as forças. Sentia-o tão forte... Tão corajoso...
e a cabine iluminada pela tênue luz das velas estava cheia de tentações. Ele
impelia a língua dentro de sua boca tremula com golpes possessivos e cada golpe
amolecia mais seus joelhos... e o ventre e as costas. Céus! Ninguém tinha feito com ela se sentisse daquela
maneira antes. Com aquela agitação traiçoeira... aquela necessidade de
responder a cada beijo com outro igualmente dedicado.
Quando
a mão de Sebastian deslizou pelo pescoço e foi pousar sobre um dos seus seios,
ela não tinha forças para opor resistência. Não Fe nada exceto arquear as
costas para se colar mais a sua boca e continuar a saborear o beijo como uma
mulherzinha descarada.
Em
vez de empurrá-lo, Isabelle deslizou as mãos por baixo do casaco e o agarrou
pela cintura.
Sebastian
só conseguia pensar em tocar Isabelle e acariciá-la. O seu corpo pensava por
ele agora, e ele não podia fazer nada para dete-lo. Sem pensar, começou a abrir
o vestido dela. Ela afastou a boca dele, com os olhos dilatados, insegura. Ele
acariciou a parte superior mais avultada dos seus seios e esperou que ela, como
uma boa moça encerrasse aquela loucura.
Quando
isso não aconteceu, e ela ficou ali, olhando atordoada para ele, Sebastian
introduziu a mão dentro do corpete para saborear o leve peso do seu seio. Tinha
que lhe tocar. Ficaria louco se não o tocasse.
A
desfaçatez dele impeliu-a a reagir.
__
Não deveria... tocar-me... dessa maneira__Ofegou ao mesmo tempo que percebia
que o mamilo ficava duro como uma pedra
perante o contato com a mão dele.
__Eu
sei. __ esfregou a palma da mão aberta e começou a acariciá-lo levemente,
habilmente. __Mas você quer que eu continue, não quer? Deseja que eu continue.
Ela
virou o rosto para o lado, mas não o deteve.
__Eu
não... quer dizer, eu... não quero... eu... eu...
Ele
beijou-a novamente, enquanto introduzia a língua na doçura e no calor de sua
boca da forma que desejava introduzir-se em outra parte dela.
Quando
conseguiu que ela se agarrasse a ele com os dedos contraídos, passou-lhe o
braço para trás, para alargar o corpete o suficiente para poder baixar-lhe as
mangas e ver os ombros nus; depois afastou e arrastou para baixo, deixando os
seios completamente expostos.
Apesar
de Isabelle se assustar e lançar um gemido apagado, ele não se amedrontou. “Dio!
Era tão doce, a mulher mais doce que alguma vez provara.”
Continuou
a investir com a língua sem parar, abrindo caminho entre os lábios sensuais ao
mesmo tempo que enchia as mãos com os seios.
A
pele feminina era suave. Ele tinha o membro viril tão duro como uma pedra.
Quando é que uma mulher conseguiu excitá-lo daquela forma?
Enquanto
ela continuava a agarrar-se a ele, Sebastian afastou os lábios dos dela para
beijar um de seus apetecíveis seios acetinados. Ela abriu enormemente os olhos
quando ele começou a chupa-lhe o mamilo com força, mas não tentou afastá-lo,
arqueou-se mais para ele, e cravou os dedos em seus ombros fortes. Talvez
ficassem marcas, mas ele não se importava. Desejava-a. Ali mesmo. Naquele
momento.
Campainhas
de alarme soaram na sua cabeça, mas ele ignorou-as. O aroma dela, o gosto de
sua pele o estava deixando louco. Ele poderia ter resistido se ela lhe fosse
indiferente, mas este não era o caso. E era tarde demais para voltar atrás.
__Sebastian!
Santos céus! __ofegou Isabelle, enquanto ele lambia com ardor primeiro um seio
e depois o outro, desejando devorá-los.
__Mmm...
sim bella,
é maravilhoso__ murmurou ele colado aos seus seios. __Você é maravilhosa, bella.
Isabelle
era um anjo. Aquela lady impertinente era a dama pela qual ele bramava aos
ventos, pela qual incendiava o seu luxurioso coração. Tinha que a possuir.
Tinha que faze-la dele. Tinha que lhe pertencer. E ela também o desejava. Não
importava o que dissesse em contrario, seu corpo a atraiçoava. Ela o desejava.
Sentindo
uma necessidade angustiante, levantou-lhe a saia e deslizou as mãos pelas
pernas até os joelhos dobrados. Continuou a avançar para cima, por baixo da
musselina que cobria as pernas, acariciando a pálida e suave pele, até que
chegou ao ângulo que formava as pernas abertas. Ela seria sua e de mais
ninguém. Ninguém a teria; só ele. E com aqueles pensamentos, deslizou a mão
entre as pernas dela.
O
toque dos dedos de Sebastian na sua parte mais íntima, conseguiu fazer com que
Isabelle desse um salto e despertasse do enlevo que a envolvia.
__Não__
murmurou enquanto afastava a boca da dele. __Não faça!
Ele
tocou sua púbis com a mão, proporcionando a ela um momento de alivio depois da
doce tensão que tinha sentido por todo o corpo.
__Mas
você me deseja, bella__ sussurrou ele. __ Os seus olhos de desejo, confiantes,
como se soubesse exatamente o que ela sentia. __Você me deseja. Deixe que te
acaricie, bella. Deixe que demonstre o que poderíamos ter juntos.
Acariciou-a
de forma absolutamente fascinante, fazendo com que Isabelle se sentisse tímida
e quente, como as ´[águas do mar tropical aquecidas pelo sol.
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