sexta-feira, 8 de março de 2013

O Rapto de Isabelle - Parte VII








Sebastian parecia saber exatamente o que ela queria. Afastou-se um pouco, fez que ela se sentasse na arca ao lado, e fixou o olhar nos lábios trêmulos. Então, cobriu-os com os dele.
Foi um beijo suave... cauteloso... divino... delicioso!!! Ele avançou pela curva dos lábios com a língua e depois introduziu-a desavergonhadamente na boca de Isabelle. Ela pensou que devia reagir, agir decentemente, como uma lady bem nascida e comportada. Ele não devia estar fazendo aquelas coisas.
Mas a verdade é que tinha perdido as forças. Sentia-o tão forte... Tão corajoso... e a cabine iluminada pela tênue luz das velas estava cheia de tentações. Ele impelia a língua dentro de sua boca tremula com golpes possessivos e cada golpe amolecia mais seus joelhos... e o ventre e as costas. Céus! Ninguém  tinha feito com ela se sentisse daquela maneira antes. Com aquela agitação traiçoeira... aquela necessidade de responder a cada beijo com outro igualmente dedicado.
Quando a mão de Sebastian deslizou pelo pescoço e foi pousar sobre um dos seus seios, ela não tinha forças para opor resistência. Não Fe nada exceto arquear as costas para se colar mais a sua boca e continuar a saborear o beijo como uma mulherzinha descarada.
Em vez de empurrá-lo, Isabelle deslizou as mãos por baixo do casaco e o agarrou pela cintura.
Sebastian só conseguia pensar em tocar Isabelle e acariciá-la. O seu corpo pensava por ele agora, e ele não podia fazer nada para dete-lo. Sem pensar, começou a abrir o vestido dela. Ela afastou a boca dele, com os olhos dilatados, insegura. Ele acariciou a parte superior mais avultada dos seus seios e esperou que ela, como uma boa moça encerrasse aquela loucura.
Quando isso não aconteceu, e ela ficou ali, olhando atordoada para ele, Sebastian introduziu a mão dentro do corpete para saborear o leve peso do seu seio. Tinha que lhe tocar. Ficaria louco se não o tocasse.
A desfaçatez dele impeliu-a a reagir.
__ Não deveria... tocar-me... dessa maneira__Ofegou ao mesmo tempo que percebia que o mamilo ficava duro  como uma pedra perante o contato com a mão dele.
__Eu sei. __ esfregou a palma da mão aberta e começou a acariciá-lo levemente, habilmente. __Mas você quer que eu continue, não quer? Deseja que eu continue.
Ela virou o rosto para o lado, mas não o deteve.
__Eu não... quer dizer, eu... não quero... eu... eu...
Ele beijou-a novamente, enquanto introduzia a língua na doçura e no calor de sua boca da forma que desejava introduzir-se em outra parte dela.


Quando conseguiu que ela se agarrasse a ele com os dedos contraídos, passou-lhe o braço para trás, para alargar o corpete o suficiente para poder baixar-lhe as mangas e ver os ombros nus; depois afastou e arrastou para baixo, deixando os seios completamente expostos.
Apesar de Isabelle se assustar e lançar um gemido apagado, ele não se amedrontou. “Dio! Era tão doce, a mulher mais doce que alguma vez provara.”
Continuou a investir com a língua sem parar, abrindo caminho entre os lábios sensuais ao mesmo tempo que enchia as mãos com os seios.
A pele feminina era suave. Ele tinha o membro viril tão duro como uma pedra. Quando é que uma mulher conseguiu excitá-lo daquela forma?
Enquanto ela continuava a agarrar-se a ele, Sebastian afastou os lábios dos dela para beijar um de seus apetecíveis seios acetinados. Ela abriu enormemente os olhos quando ele começou a chupa-lhe o mamilo com força, mas não tentou afastá-lo, arqueou-se mais para ele, e cravou os dedos em seus ombros fortes. Talvez ficassem marcas, mas ele não se importava. Desejava-a. Ali mesmo. Naquele momento.
Campainhas de alarme soaram na sua cabeça, mas ele ignorou-as. O aroma dela, o gosto de sua pele o estava deixando louco. Ele poderia ter resistido se ela lhe fosse indiferente, mas este não era o caso. E era tarde demais para voltar atrás.
__Sebastian! Santos céus! __ofegou Isabelle, enquanto ele lambia com ardor primeiro um seio e depois o outro, desejando devorá-los.
__Mmm... sim bella, é maravilhoso__ murmurou ele colado aos seus seios. __Você é maravilhosa, bella.
Isabelle era um anjo. Aquela lady impertinente era a dama pela qual ele bramava aos ventos, pela qual incendiava o seu luxurioso coração. Tinha que a possuir. Tinha que faze-la dele. Tinha que lhe pertencer. E ela também o desejava. Não importava o que dissesse em contrario, seu corpo a atraiçoava. Ela o desejava.
Sentindo uma necessidade angustiante, levantou-lhe a saia e deslizou as mãos pelas pernas até os joelhos dobrados. Continuou a avançar para cima, por baixo da musselina que cobria as pernas, acariciando a pálida e suave pele, até que chegou ao ângulo que formava as pernas abertas. Ela seria sua e de mais ninguém. Ninguém a teria; só ele. E com aqueles pensamentos, deslizou a mão entre as pernas dela.
O toque dos dedos de Sebastian na sua parte mais íntima, conseguiu fazer com que Isabelle desse um salto e despertasse do enlevo que a envolvia.
__Não__ murmurou enquanto afastava a boca da dele. __Não faça!
Ele tocou sua púbis com a mão, proporcionando a ela um momento de alivio depois da doce tensão que tinha sentido por todo o corpo.
__Mas você me deseja, bella__ sussurrou ele. __ Os seus olhos de desejo, confiantes, como se soubesse exatamente o que ela sentia. __Você me deseja. Deixe que te acaricie, bella. Deixe que demonstre o que poderíamos ter juntos.
Acariciou-a de forma absolutamente fascinante, fazendo com que Isabelle se sentisse tímida e quente, como as ´[águas do mar tropical aquecidas pelo sol.


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